Desembargador Sebastião Coelho faz alerta sobre STF e Moraes na iminência das eleições para Senado e Câmara: ‘Arbítrio’
O desembargador aposentado Sebastião Coelho se pronunciou, pelas redes sociais, sobre a importância do poder Legislativo, às vésperas das eleições que determinarão os novos presidentes da Câmara e do Senado. O desembargador relatou que houve uma edição da Constituição, com uma mensagem especial do deputado Ulysses Guimarães, que dizia: “O governo será praticado pelo Poder Executivo e o Legislativo”.
Sebastião Coelho apontou que a previsão constitucional não tem sido observada. Ele disse: “o que nós temos visto? Temos visto o Supremo Tribunal Federal governando, interferindo nas ações do Poder Executivo e nas atribuições do Congresso Nacional”. Ele destacou que ministros do Supremo Tribunal Federal têm falado abertamente em mudar o sistema de governo do Brasil e apontou: “Isto, evidentemente, pessoal, está muito errado. Mas cabe a nós, a população, resistirmos a essa tentativa de arbítrio”.
Em outro pronunciamento, o desembargador alertou sobre o novo marqueteiro de Lula, dizendo: “o marqueteiro, de certa forma, é um vendedor de sonhos. (...) poderiam até dizer que é um enganador. Mas o fato é que o sr. Sidônio Palmeira agora é o chefe da comunicação do governo federal”. Sebastião Coelho avisou: “não acreditem nas propagandas que aparecerão daqui para a frente do governo federal. Vamos olhar com um olhar crítico para verificar o que é verdade, o que não é. E o que não for verdade, cabe a cada um de nós fazer a divulgação”.
Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.
O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos.
Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões.
Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal. Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti.
A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
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