quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Donos do Telegram e do Rumble escancaram contexto global de censura após anúncio de Zuckerberg; parlamentares rebatem Haddad


Após o CEO da Meta, empresa que controla o Facebook, o Instagram e o Whatsapp, anunciar que pretende parar com a censura nos Estados Unidos, representantes de outras redes sociais, cidadãos e parlamentares se manifestaram, questionando as intenções de Mark Zuckerberg e pedindo pelo fim da censura em todo o mundo. 

O fundador do Telegram, Pavel Durov, afirmou: “tenho orgulho porque o Telegram apoiou e defendeu a liberdade de expressão desde muito antes de isso se tornar politicamente seguro. Nossos valores não dependem dos ciclos eleitorais americanos. Hoje, outras plataformas estão anunciando que, a partir de agora, terão menos censura. Mas o verdadeiro teste dos seus valores recém-descobertos virá quando os ventos políticos mudarem novamente. É fácil dizer que defende alguma coisa quando não se está arriscando nada”. 

O CEO do Rumble, Chris Pavlovski, respondeu: “muito bem colocado. O Rumble e o Telegram foram os únicos que defenderam a liberdade de expressão quando fazer isso era extremamente difícil”. Ele citou Durov: “É fácil dizer que defende alguma coisa quando não se está arriscando nada”.

As duas plataformas foram brutalmente censuradas no Brasil, ao ponto do Rumble abandonar suas atividades no país. O Telegram aceitou a tarefa de censurar brasileiros para continuar funcionando. 

O jurista Fabrício Rebelo disse: “Como analisei em vídeo ontem, não tenho uma visão otimista para o Brasil sobre a radical mudança de postura da META, pois o regime deve agora acelerar brutalmente a imposição explícita da censura, desnudando de vez a ditadura em curso. Ainda assim, não dá para deixar de apreciar o esperneio da militância de redação com a possibilidade de que informações circulem mais livremente; é uma confissão explícita de que não sobrevivem sem controlar o que chega ao público”.

O deputado Anderson Moraes expôs: 

“Para melhorar compreensão geral, na minha humilde visão e de acordo com o discurso do Zuckerberg;

1) Esquerda chegou ao poder e aplicou a censura nas redes sociais, matematizando à esquerda o funcionamento dos algoritmos, alegando defesa de minorias/democracia (contradição), etc;

2) Povo viu que era mentira e que queriam, na verdade, impor sua política goela abaixo, o avesso da democracia. Viu que sua liberdade estava tolhida e contas foram até bloqieadas, sob o jargão de "fake news";

3) Meta perdeu dinheiro/identidade/credibilidade,  etc;

4) Povo viu que errou e voltou com Trump;

5) Meta anunciou mudança ao que era antes da esquerda chegar ao poder, considerando a insatisfação generalizada e o governo livre de Trump;

6) Esquerda mundial reclamando pq quer continuar impondo suas narrativas "democraticamente", porque querem a hegemonia!”

O deputado Capitão Alberto Neto disse: 

“CONTRA A CENSURA!

A Meta, controladora do Facebook e Instagram, anunciou nesta terça-feira (7) o fim do programa de verificação de fatos e a suspensão das restrições a publicações em suas plataformas.

Zuckerberg afirmou que as políticas atuais de moderação de conteúdo e verificação foram “longe demais” e que é necessário restaurar a liberdade de expressão nas plataformas: “Vamos voltar às nossas raízes e nos concentrar em reduzir erros, simplificar nossas políticas e restaurar nossas plataformas.”

O deputado postou trecho de entrevista do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, comentando a decisão de Zuckerberg, e acrescentou: “Zuckerberg vai adotar o mesmo sistema de “notas da comunidade” que é usado pelo X de Elon Musk. Ele fez questão de afirmar que vai trabalhar com o governo Trump para repelir projetos censuradores em outros países e disse: “Países latino-americanos têm tribunais secretos que podem ordenar que as empresas retirem as coisas silenciosamente”. “

A deputada Carla Zambelli ironizou: “Será o efeito Trump?! Zuckerberg anuncia medidas para proteger a liberdade de expressão no Facebook e Instagram, afirmando que vai trabalhar com o governo Trump para repelir censura determinada por outros países. Mais uma ação em defesa da liberdade de expressão. Como é bom ver que Trump tem influência em decisões que interferem na liberdade das pessoas, a tendência é só melhorar!”

O deputado Carlos Jordy ironizou a reação do ministro de Lula, Fernando Haddad: 

“Haddad encerrou antecipadamente suas férias e foi à Globo para comentar as mudanças da Meta. Não era para estar tentando reverter o desastre da economia que ele e lula enfiaram o Brasil? A censura é mais importante que a economia”.

Jordy também rebateu declarações do Advogado-Geral da União, Jorge Messias, que, fora de suas atribuições, defendeu a regulamentação das redes sociais. Jordy disse: “As democracias todas estão equivocadas. O Brasil, Cuba, Venezuela e outros países que regulam as redes é que estão certos. A esquerda sabe que, sem as redes sociais, eles terão o domínio da informação e silenciarão a oposição. Pela manutenção do poder, querem acabar com a liberdade de expressão”. 

O deputado estadual Coronel Feitosa apontou: “Parabéns Zuckerberg! Estamos acompanhando o processo que está nas mãos do ministro André Mendonça que pediu vistas desse julgamento aqui no Brasil”

O deputado Coronel Chrisóstomo rebateu as declarações do ministro de Lula Fernando Haddad, questionando: “Por que criticar o fim da censura? Então vocês são a favor da censura? O que querem esconder que o povo não pode saber? Deveria se preocupar com a economia que está em colapso!!”

O deputado Domingos Sávio disse: “A liberdade venceu. Somos todos contra fake news sem viés político. O certo é o certo”.

O deputado General Girão disse: “Elon Musk + Trump = Liberdade! Será este o fim da censura em nossas redes sociais? Ou será que os donos do Brasil já estão preparando a papelada contra WhatsApp, Facebook e Instagram?”.

O deputado estadual Gil Diniz respondeu ao ministro de Lula, Fernando Haddad: “O taxador geral da República deveria estar preocupado em cortar gastos do governo e diminuir impostos do brasileiro, mas a prioridade dele (assim como todo esquerdista) é se preocupar em tolher a liberdade nas redes sociais”

O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança disse: “De maneira geral, Zuckerberg entende que o excessivo controle, apesar de ser benéfico ao derrubar conteúdos claramente indesejados — drogas, terr****, pe**** etc —, também acaba apagando publicações legítimas, às vezes por mera questão política. Zuckerberg expõe tribunais secretos na América Latina. Quando o controle vira censura, a liberdade de expressão desaparece. Autoritarismo disfarçado de justiça precisa ser combatido”.

O deputado Mauricio Marcon ironizou: “Zuck mandou uma direta para Xandy hein, e não foi no Direct, foi publicamente mesmo, se referindo ao STF como “tribunais secretos”. O dono da Meta disse ainda que vai reestabelecer a liberdade de expressão em suas plataformas. Será que Xandy conseguirá manter seu estado de Censura?”

O deputado Rodrigo Valadares disse:  “URGENTE! Dono da Meta, Mark Zuckerberg, anuncia a derrota das políticas de restrição de conteúdo! Após anos censurando milhões de pessoas no mundo todo, suspendendo publicações e bloqueando contas, a empresa anuncia uma série de medidas para reverter a situação, agora, prezando pela liberdade de expressão, acabando com os verificadores de fatos externos, liberando o alcance dos temas sociais e políticos… e pasmem, anunciando uma parceria com o governo Trump para proteger as empresas americanas contra pressões externas pela censura. A DIREITA ESTÁ VOLTANDO COM TUDO MEUS AMIGOS”

O senador Jorge Seif Jr disse: “Meus amigos, o que um Governo pró-liberdade influencia no mundo, hein? Viram a declaração do Woke’s boy Zuckerberg? Citou “Cortes secretas da América Latina”. E nosso Laranjão nem tomou posse, visse? Tá ficando interessante. Quem viver, verá as grandes mudanças na geopolítica”

O deputado Bruno Engler se manifestou em vídeo e disse: “Governo Lula defende abertamente a censura das redes sociais, e ainda indica que o STF pratica censura em nosso país desrespeitando o devido processo legal”.

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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