O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, divulgou um vídeo com um apelo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que atue pelo restabelecimento da democracia no Brasil, revertendo ações do governo esquerdista de Joe Biden que favoreceram a extrema-esquerda brasileira, inclusive colaborando com a perseguição à oposição.
Eduardo Bolsonaro relatou a situação vivida pelo Brasil, com uma ditadura instalada sob o comando do PT de Lula em colaboração com o Supremo Tribunal Federal. O deputado deu um exemplo da atuação do regime, mostrando que, um dia após seu pai mencionar seu nome como possível presidenciável, a velha imprensa publicou a íntegra de um depoimento contido em uma investigação sigilosa, à qual os investigados não têm acesso pelas vias legais. O deputado mostrou que a investigação, que atinge o ex-presidente Jair Bolsonaro e muitas outras pessoas, desrespeita os princípios legais do juiz natural, da ampla defesa, e do devido processo legal, com aberta motivação política, sem possibilidade de recurso, sendo conduzida por um ‘juiz’ abertamente parcial.
O deputado apontou: “esse ministro Alexandre de Moraes é o mesmo que baniu a rede X e congelou ativos da Starlink, mesmo que a Starlink não tivesse nada a ver com essa discussão. Moraes é o mesmo juiz que disse que queria me pegar, conforme artigo do jornalista Glenn Greenwald, vencedor do Pulitzer, que teve acesso ao WhatsApp de assessores do Moraes sobre esse caso. O homem mais poderoso do Brasil se limitou a dizer que estava apenas seguindo as leis. E ele segue sendo o juiz do caso. Aliás, juiz, acusador e suposta vítima de toda essa loucura chamada Lawfare, o ativismo judicial, bem conhecido por Donald Trump”.
Eduardo Bolsonaro expôs: “Alexandre de Moraes criminaliza a oposição. Lula endossa toda essa narrativa, dizendo que é ‘para preservar a democracia’, e assim eles ficam com o caminho livre para se perpetuarem no poder”.
O deputado sugeriu: “Os Estados Unidos - agora com o presidente Trump - e todos os países livres do mundo não deveriam reconhecer eleições onde a oposição não possa concorrer e onde não haja liberdade de expressão”. Ele alertou: “Se isso não for feito, mais e mais narcoditaduras como a da Venezuela nascerão, pois, como vimos com Maria Corina Machado, inelegível pelo TSE da Venezuela, essa é a nova tática dos ditadores para ir para as eleições sem concorrência”.
Dirigindo-se a Trump, o deputado lembrou que a embaixadora dos EUA indicada por Biden, assim como o governo americano e o USAID, financiam grupos para promoverem a censura e a perseguição política. Eduardo Bolsonaro disse: “É necessário que os Estados Unidos resgatem sua tradição de exportadores de liberdade e virem esta página sombria da sua história também diante da comunidade internacional. É urgente retirar a atual embaixadora do Brasil e drenar esse pântano”.
O deputado mencionou o tamanho e a importância econômica do Brasil na América do Sul e apontou os riscos de se gerar uma nova crise migratória na região. Ao falar especificamente sobre a perseguição a sua família, Eduardo Bolsonaro mencionou: “quando Alexandre de Moraes, contando com a conivência de Lula, não permite que Jair Bolsonaro vá para sua posse, eles querem passar o recado de que nem o homem mais poderoso do mundo pode detê-los”. Ele lembrou: “Eleição sem oposição não é democracia, é ditadura”.
Eduardo Bolsonaro mencionou que Jair Bolsonaro, assim como Trump, tem apoio popular apesar da atuação da velha imprensa. Ele disse: “Pouco importa o que a velha imprensa diga. A realidade se impõe. O povo ama vocês porque vocês são líderes natos. Não são políticos padrão que pensam 1000 vezes antes de falar com medo do politicamente correto, cancelamento ou lawfare”. O deputado lembrou o contexto de perseguição política no Brasil, inclusive desrespeitando prerrogativas dos parlamentares, mencionando o caso do deputado Daniel Silveira e os ‘inquéritos’ contra deputados, dizendo: “Eu e mais outros deputados, como Cabo Gilberto e Marcel Van Hattem, estivemos debaixo de investigação da Polícia Federal, porque discursamos, dentro do Congresso brasileiro, criticando o delegado federal Fábio Shor, que é o chefe do destacamento da Polícia Federal sob o comando de Alexandre de Moraes, num trabalho muito semelhante ao da Stasi de Hitler”.
Ao mencionar o trabalho da polícia federal, Eduardo Bolsonaro expôs os indícios de fraude nos registros de entrada do ex-assessor de Bolsonaro, Filipe Martins, pedindo uma investigação desses fatos. Ele lembrou: “aliás, presidente Trump, merece especial atenção o trabalho da Polícia Federal brasileira em cooperação com as autoridades migratórias norte-americanas, sob as fortíssimas suspeitas de que pode ter ocorrido um conluio para inserir falsamente a entrada do ex-assessor internacional do presidente Bolsonaro, Filipe Martins, nos Estados Unidos. Essa falsa entrada foi usada por Alexandre de Moraes para prender Felipe Martins por mais de seis meses, num conluio que se estende até mesmo para a imprensa”.
O deputado lembrou ainda que a liberdade de expressão foi suprimida no Brasil, no processo de criminalização da oposição que está em curso. Ele disse: “no Brasil, há um problema na base que me impede de ter um trabalho normal de deputado, um problema de liberdade de expressão, de criminalização da oposição ao socialista Lula da Silva, esse sim, condenado por corrupção e de certa forma perdoado por essa mesma Suprema Corte. Mas, como disse Elon, a rede X é a nova imprensa e os internautas são os jornalistas. Acabou-se aquele tempo do monopólio da informação. Nós apenas pedimos liberdade de expressão e a possibilidade de concorrer numa eleição íntegra e transparente. De resto, deixa o povo escolher. Se conseguirmos isso, certamente teremos sucesso, pois a verdade está do nosso lado”.
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