sábado, 4 de janeiro de 2025

Ives Gandra Martins alerta sobre grave erro de Lula na geopolítica mundial: ‘estamos fazendo a opção errada’


Ao avaliar a situação do mundo neste início de 2025, o jurista Ives Gandra Martins fez um duro retrato da atitude de Lula em sua ligação com ditadores e um grave alerta sobre o panorama mundial. O jurista explicou que Lula vem decidindo se alinhar com ditadores pelo mundo, dizendo: “o Brasil, a altura, fez uma opção - desse governo, não é dos brasileiros - de ficar mais vinculado às ditaduras da Rússia, da China, do chamado ‘Sul Global’, do Irã, e, enfim, não demonstrando muita simpatia pelos Estados Unidos”. Gandra apontou que Trump “tem preocupações com um país da dimensão do Brasil na América Latina com essa aproximação das ditaduras a que o presidente Lula se sente mais ligado do que as democracias do Ocidente”, e disse: “Nós vamos ter problemas no relacionamento com o presidente Trump”.

O jurista alertou: “o presidente Lula tem que pensar. Ele não é presidente de um partido de esquerda favorável aos esquerdistas que dominam essas ditaduras. Ele é presidente do Brasil. Foi eleito,  e o seu partido é um partido pequeno. De 5571 prefeituras, tem 252 apenas. Número ridículo para o partido do presidente. E ele governa com uma coligação de partidos. E ele é presidente do Brasil. Não para ser dos radicais que pretendem que o Brasil siga as ditaduras, principalmente sob o comando da China. E ele teria que pensar um pouco,  porque a união com os países ocidentais da Europa e com os Estados Unidos me parece fundamental, porque nós somos uma nação ocidental. Não somos uma nação de esquerda, do Oriente, em que, efetivamente, o domínio maior é da China, o segundo PIB do mundo”.

Ives Gandra Martins ponderou que há uma crise também no Ocidente, em que Trump deve priorizar os interesses dos americanos e a Europa tem graves problemas, com agitações políticas na Alemanha e na França e com a continuidade da guerra na Ucrânia. Ele lembrou ainda as crises no Oriente, onde Israel vive uma guerra pela sobrevivência. Ives Gandra Martins disse: “então o mundo ainda está em tensão, e como há potências nucleares nesse choque, sempre há a preocupação se um louco, num determinado momento, fizer um erro, se nós não estaríamos perante algo que o mundo inteiro não deseja”.

O jurista apontou: “Nós estamos um pouco distantes desse polo de tensão, mas fazendo, a meu ver, a opção errada. Se é para ficar neutro, nem com um lado nem com o outro. Mas, se é para adotar, é melhor adotar o Ocidente que o Oriente”.

Ives Gandra Martins disse: “Desejamos que tenhamos paz, mas eu me preocupo, porque as nações que estão nesses choques no mundo inteiro parecem não dar nenhuma demonstração de pretenderem reduzir a pressão, ou de conquista de terras, como a Rússia, ou aquelas que pretendem destruir um Estado que, por ser pequeno, luta desesperadamente pela sobrevivência. Os arroubos da China contra Taiwan, e da Coreia do Norte contra a Coreia do Sul… e a Coréia do Norte, que é uma ditadura de um cidadão que seguiu a ditadura de seu pai e que agora é exportador de homens, para que os russos não morram em batalhas e morram os soldados da Coreia do Norte. Enfim, esse é o mundo que teremos em 2025. Desejo paz no mundo inteiro, mas confesso - como alguém que nasceu antes da Segunda Guerra Mundial, viu a Segunda Guerra Mundial e viu conflitos pelo mundo - sou um cidadão que deseja a paz, mas sente que talvez não seja tão fácil de obter”. Ele relembrou a primeira frase de seu livro: “o homem é um ser pacífico que nunca viveu em paz”.

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