O senador Eduardo Girão divulgou, pelas redes sociais, trecho de entrevista que concedeu a Gerson Gomes, da TV Flórida USA, nos Estados Unidos, quando defendeu a união da oposição ao governo Lula contra a candidatura de Davi Alcolumbre à presidência do Senado.
Girão disse:
“A DIREITA E CONSERVADORES TÊM O DEVER MORAL DE EVITAR ALCOLUMBRE NO SENADO! SOU CANDIDATO
Neste bate papo com Gerson Gomes na TV Flórida USA, faço uma breve retrospectiva dos acontecimentos que levaram à primeira eleição de Davi Alcolumbre à Presidência do Senado em 2019. Ali havia um mal maior declarado, pois o favorito era Renan Calheiros,que dispensa comentários. Agora estamos diante de uma conjuntura mais complicada ainda, pois o retorno de Alcolumbre significa manter o Senado Federal agachado, submisso e calado diante do Governo Federal e, principalmente, diante do STF.
Em síntese, significa um retrocesso maior do que representou Rodrigo Pacheco. Por isso, apresentei meu nome como alternativa. Espero que outros Senadores também façam o mesmo. Acredito na força da mobilização pacífica da população e principalmente no Voto Aberto. A eleição para a Presidência da Casa Revisora da República é dia primeiro de fevereiro, um sábado!
Mobilize-se junto aos senadores.
Sou candidato a Presidente da Casa para levantá-la e buscar o reequilíbrio entre os Poderes. Basta de DITADURA da toga!
A hora da mudança é agora!”
No trecho de entrevista divulgado, Girão disse: “Eu estou lá dentro, estou vendo o que é que está acontecendo desde 2019, e vendo todas as mazelas em que o Senado se transformou. O Senado se transformou num zero à esquerda para o Brasil. Você foi até muito respeitoso em dizer que ele está de joelhos. Ele está totalmente prostrado. O Senado é um peso morto, hoje, para o Brasil”.
O senador ponderou que, em 2019, ao chegar ao Senado, ajudou a eleger Davi Alcolumbre para a presidência da Casa, lembrando: “para tirar o Renan Calheiros, que a gente conhecia”. Ele apontou: “não conhecia o passado, o passado do Davi Alcolumbre. Ninguém tinha referência. Era um senador que nunca tinha feito projeto, nunca tinha feito nada”. Girão disse: “[Alcolumbre] era uma expectativa de mudança”.
O senador afirmou: “A gente errar uma vez, faz parte. Mas errar de novo? Para mim, não entra na minha cabeça a gente votar de novo no Davi Alcolumbre. Depois de tudo que aconteceu? Depois do Senado ter sido - e até hoje permanece, porque ele, junto com o Pacheco, é quem manda no Senado. Davi hoje é o grande… - para mim, eu acho que o governo Lula terceirizou a operação de emendas parlamentares através do Davi. Ele é o grande operador. Você nem vê a liderança do governo. O governo é tão fraco que deixou… o Davi está mandando e desmandando lá dentro”.
Girão ironizou: “do jeito que está, se voltar o Davi, a gente vai ter saudade do Pacheco. Olha a que ponto nós chegamos”. O senador ponderou que, em seu ponto de vista, Pacheco ao menos cumpriria o regimento, enquanto Alcolumbre o ignora.
O senador disse que, caso Alcolumbre seja eleito, o Senado terá um retrocesso. Ele disse: “Já é um puxadinho hoje, do STF e do governo Lula. O Senado hoje é um puxadinho desses dois poderes. Ou ele vai se levantar, o Senado, ou nós vamos continuar assim (...) Então, é a chance que a gente tem”.
Eduardo Girão afirmou: “eu não entendo, por exemplo, declaração do presidente lá atrás (...) eu vejo que não tem cabimento o PL apoiar o Davi Alcolumbre. O PL tinha que apoiar a oposição”. O senador conclamou: “Vamos colocar a população junto. 2/3 desses senadores que estão lá vão, vão buscar reeleição desesperadamente (...) Então, coloca a população brasileira que já despertou para, de forma ordeira, pacífica e respeitosa, cobrar dos senadores o voto aberto em alguém da oposição”.
O senador disse: “eu acredito que a população tem que dizer quem é que ela quer como presidente do Senado. As minhas propostas são claras: pedido de impeachment, nós vamos analisar. Tem 60 e poucos lá, nós vamos pegar o mais robusto e vamos colocar para fazer análise. Não é esse o papel do Senado? Não está tendo aí denúncias robustas de juristas, de jornalistas, de parlamentares?”.
Toda a receita gerada pelo nosso jornal ao longo de mais de 20 meses está bloqueada por ordem do TSE. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária):
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09