O senador Magno Malta, em entrevista à imprensa, declarou seu voto contrário ao candidato do sistema, Davi Alcolumbre, na eleição para a presidência do Senado. O senador explicou: “nós estamos vivendo uma ditadura, um consórcio que envolve Supremo Federal, envolve o Senado da República, envolve a Câmara”.
Magno Malta afirmou: “eu não voto em Davi Alcolumbre”. O senador ponderou que até o povo mais simples percebe a responsabilidade do Senado na situação ditatorial vivida pelo país. Ele lembrou exemplos absurdos de ativismo judicial, citando declarações de ministros do Supremo Tribunal Federal.
O senador disse: “nada contra o Davi, mas o espectro político do Davi não é o meu. O espectro político onde o Davi faz política é o espectro político da base do governo Lula. É o espectro político que une o Supremo Tribunal Federal. Davi jamais colocará um impeachment para ser votado. Jamais! Ele já verbalizou isso, está aí nas redes sociais. Está lá ele abraçado com o Lula”.
Malta disse: “eu não tenho a mínima condição, para ficar em paz comigo, dormir em paz comigo e com o povo do Estado do Espírito Santo, que me elegeu pela terceira vez, me ouvindo dizer que eu ia voltar para o Senado para enfrentar o ativismo judicial e voltar pro Congresso Nacional, para trabalhar pelo impeachment do ministro Alexandre de Moraes, pra colocar o Senado no seu devido lugar, respeitosamente, no seu devido lugar. Porque o Senado é quem mais tem poder entre os três poderes”.
Ao divulgar o vídeo, o senador disse: “Eu votarei contra a candidatura do senador Davi Alcolumbre porque sou fiel aos meus princípios, ao que defendo e ao povo do Espírito Santo, que me elegeu para lutar contra as aberrações cometidas pelo Supremo Tribunal Federal. Não farei parte daqueles que não têm coragem de enfrentar o sistema. Meu compromisso é com a verdade, com a justiça e com os brasileiros que esperam firmeza e lealdade de seus representantes no Senado Federal!”
O senador também se manifestou sobre a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli, quando ironizou a gritante diferença de tratamento dado pelo Judiciário brasileiro ao partido de extrema-esquerda PSOL e aos conservadores. O senador disse: “É tão interessante como o PSOL teve tanta sorte! E o nosso Judiciário, como tem tanta disponibilidade para acatar e receber e fazer valer denúncias do PSOL. Mas com o PL, é perseguição”.
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