quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Senadores rejeitam comemoração de Lula no 8 de janeiro: ‘não vou convalidar essa farsa’; ‘Enquanto eles comemoram, famílias choram’


Na data em que Lula e seus asseclas comemoram as prisões em massa de inocentes e a perseguição política promovida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, diversos senadores se manifestaram contra as celebrações realizadas pelas lideranças dos três poderes e o comando das Forças Armadas. 

O senador Esperidião Amin afirmou: “A "celebração" deste 8/1 só cabe para destacar o esforço do atual governo e seus notórios "aliados", que estão conseguindo aplicar penas tão exorbitantes quanto as narrativas que as fundamentam, preservando os OMISSOS e ACOBERTANDO os que, ALERTADOS, permitiram a trágica ocorrência”. 

Esperidião Amin publicou diversas citações relacionadas aos eventos do 8 de janeiro. Uma das citações é do próprio ministro Alexandre de Moraes, en entrevista ao jornal O Globo em 4/1/2024, quando Moraes afirmou: “Afirmo sem medo de errar: não precisaria de cem homens do Batalhão de Choque para dispersar aquilo”.

O senador citou ainda o Chefe de Gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública, Lucas Monteiro Liasu Cavalcante, que, em documento enviado à CPMI do dia 8 de janeiro, em 30/6/2023, afirmou: “Efetivo empregado pela Força Nacional no Distrito Federal. 08 de janeiro de 2023. 296 mobilizados: 214 na Esplanada e 82 em atividades de suporte e apoio. […]”

Esperidião Amin citou também matéria do jornal Gazeta do Povo de 29/8/2023: “Cinco batalhões da Força Nacional de Segurança fizeram a proteção do prédio do Ministério da Justiça no dia 8 de janeiro diferentemente das sedes dos Três Poderes, em que manifestantes invadiram e vandalizaram sem serem contidos”. O senador acrescentou: “Imagens com os soldados parados no estacionamento do Ministério da Justiça foram apagadas. Inicialmente foram negadas à CPMI porque poderiam prejudicar as investigações e, posteriormente, foram apagadas por julgarem irrelevantes. Segundo o Ministério da Justiça. (...)”

O senador General Hamilton Mourão respondeu, dizendo: “Corroboro as pertinentes observações do colega e nobre senador Esperidião Amin em relação ao evento “em memória ao 08 de janeiro”, organizado pelo desgoverno. Nada o que celebrar. É a exaltação do nada!”. 

Mourão recomendou a leitura do artigo de Esperidião Amin, publicado no Blog do Prisco, que destaca ainda: 

“Os atos de vandalismo (Art. 163 do Código Penal Brasileiro) praticados em 8 de janeiro de 2023 merecem o repúdio de todos nós!

Durante a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que requeremos, tive a oportunidade de claramente demonstrar que o SISBIN (Sistema Brasileiro de Inteligência) alertou, entre 2 e 8 de janeiro de 2023, as 48 agências a ele vinculadas (Forças Armadas, Ministério da Justiça e Segurança Pública, STF, TSE, Polícia Federal, entre outras) sobre a possibilidade de tais atos. Dentre os “avisos”, destacam-se:

1. Dia 6 de janeiro de 2023, às 19h30: alerta para a invasão dos prédios do Congresso Nacional e outros da Esplanada dos Ministérios;

2. Dia 8 de janeiro de 2023, às 8h30: consenso no diálogo entre o então Ministro do GSI e o Chefe da ABIN: “Vamos ter problemas!””.

O senador Rogério Marinho, por seu turno, divulgou um vídeo com imagens das violentas depredações promovidas pela extrema-esquerda e uma nota: 

“Quando sindicalistas e movimentos alinhados ao PT incendiaram ministérios, vandalizaram prédios públicos, feriram pessoas na Praça dos Três Poderes e provocaram até uma morte, essas ações foram minimizadas. Nenhum desses atos foi tratado como uma ameaça à democracia. Atualmente, quem discorda do governo ou questiona os abusos do Judiciário enfrenta prisão, perseguição e silenciamento, com a aplicação da lei de forma seletiva. A democracia, sob a tutela daqueles que detêm o poder momentaneamente, tornou-se relativa nas mãos de um governo que abraça ditadores e normaliza a corrupção.

Estamos vivendo um momento sombrio, marcado por inquéritos intermináveis e decisões arbitrárias que minam a confiança nas instituições. É hora de defender a liberdade, exigir igualdade perante a lei e resistir aos excessos de quem deveria proteger a democracia. O Brasil necessita de pacificação e da restauração da normalidade democrática, o que só será possível com uma justiça isenta e igual para todos”. 

Marinho compartilhou também trecho de entrevista que concedeu à velha imprensa e disse: “A esquerda tem um passado de crimes graves, e alguns de seus líderes foram anistiados para ocupar postos importantes. O Brasil precisa de líderes legítimos, com credibilidade e capacidade para pacificar a sociedade, não dividi-la. Não compactuo com a relativização de nossa democracia e as tentativas de reescrever a história, como o ato deste 8 de janeiro. É hora de unir o país com seriedade e respeito aos valores democráticos!”. 

Na entrevista, Rogério Marinho afirmou: “muitos dos que estão na esquerda brasileira hoje e ocupam o poder foram responsáveis por crimes de sangue, por assassinato, por roubos a bancos, por sequestros. E essas pessoas todas foram anistiadas e ocuparam postos importantes da política brasileira. O nosso Brasil tem uma tradição de pacificação quando tem líderes com legitimidade, com credibilidade, com capacidade de conduzir este processo, não de dividir a sociedade. Então, é evidente que no dia 8 de janeiro não estarei em Brasília, por razões óbvias, que não vou convalidar essa farsa que o presidente Lula pretende apresentar à sociedade brasileira”. 

O senador Jorge Seif Jr. disse: 

“O 08/01 é a narrativa mais bizarra de golpe de estado que se ouviu falar. Sem armas, sem mortes, sem líder, sem tanques, sem sangue, num domingo em pleno recesso. É vergonhoso quebrar patrimônio público, mas colar essa conversinha de golpe, é desafiar a lógica e bom senso do povo.

Mesma coisa é chamar de homem-bom*** o doidão com fogos de artifício em frente a Câmara dos Deputados e STF. Ta de sacanagem comigo? Homem-bom***? As hipérboles usadas causam gargalhadas em qualquer sujeito com mínimo de juízo e bom senso. Será que eles acham mesmo que cremos?”

O senador Flávio Bolsonaro publicou imagens das gigantescas multidões que foram às ruas em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e disse: “Bolsonaro é perseguido por excesso de democracia! O governo lula promove hoje, 8/Jan, um evento político da coalizão judicial-partidária que se uniu contra Bolsonaro nas eleições de 2022, ferindo de morte a democracia. Uma ode ao crime impossível de tentativa de golpe! Nós da direita seguiremos defendendo a democracia de verdade!”

O senador Luis Carlos Heinze iniciou uma série de publicações, afirmando: 

“Resolvi lançar uma série sobre o 8 de janeiro, já que o governo e o judiciário insistem em transformar atos de desespero em golpe de ESTADO, com direito a evento público digno de um teatro amador. Por aqui, serão 8 dias com publicações que põem fim às narrativas e reestabelecem a verdade.

Para começar, vamos a um fato inegável: como um grupo de pessoas poderia dar um golpe sem armas em punho? A República conta com canhões, homens e toda a estrutura de segurança, inclusive das Forças Armadas e da ABIN.

Ao levantar a hipótese de tentativa de golpe, o judiciário e o governo Lula ignoram a capacidade cognitiva da população e propõem uma série de atos que caracterizam ABUSO DE PODER”.

O senador Magno Malta publicou um vídeo lembrando a violência nos protestos da extrema-esquerda, que jamais foi punida nem considerada “antidemocrática”, e disse:

“Hoje, o governo federal celebra o que chama de “festa da democracia”. Mas eu pergunto: que democracia é essa que prende, persegue e humilha brasileiros?

Estive lá, vi com meus próprios olhos pais e mães desesperados, vi patriotas saindo da prisão com tornozeleiras como criminosos. Clezão morreu sem assistência, dentro de um presídio, apenas por ter se manifestado.

Enquanto eles comemoram, famílias choram. Essa não é uma celebração pela democracia – é um ato político para atacar a direita e calar quem pensa diferente.

Eu não vou me calar. Estarei ao lado daqueles que foram esquecidos, lutando pela anistia e pela liberdade de cada patriota injustamente preso.

O Brasil merece mais do que essa narrativa de perseguição. Democracia de verdade não se constrói com prisões arbitrárias”.

O senador Eduardo Girão disse: 

“8/1:O TEATRO DO ABSURDO AINDA UNE GOV LULA E 5TF PARA PERSEGUIR E CALAR CRÍTICOS…BASTA DE INJUSTIÇA

Dia da democracia ou da injustiça suprema ? Pois é…Quem vandalizou os prédios dos 3 Poderes tem que pagar de forma exemplar. Mas, óbvio: dentro do ordenamento jurídico do País, com o devido processo legal, direito à defesa, ao contraditório, advogados tendo acesso aos autos…Mas cadê essa turma que depredou mesmo? Por que não permitiram que os brasileiros vissem as imagens aprovadas em uma CPMI? Entretanto, aquelas imagens seletivas foram no mesmo dia mostradas pela “grande” mídia apoiadora do Regime, é claro! Os dois pesos e duas medidas em relação a atos de manifestações de anos anteriores é escancarado, assim como a democracia relativa patrocinada pelo V1NG4T1V0 Gov Lula, que parece ter preparado uma arapuca, uma armadilha para intimidar seus adversários políticos e implantar, com apoio de alguns ministros do 5TF, uma D1T4DUR4 da toga no “Coração do mundo, Pátria do Evangelho”! O fato é que, em pleno Século 21, o Brasil mantém outros presos políticos como a Sra Débora Rodrigues, presa há dois anos e afastada de 2 filhos ainda pequenos, por ter cometido um CR1M3 “hediondo” na visão deles, ao pichar com um simples batom a estátua defronte ao 5TF e que ironicamente simboliza a justiça imparcial. Assista a SUPER LIVE com juristas, jornalistas e políticos independentes hoje a partir das 14 horas! Paz & Bem”.

O senador Sergio Moro afirmou: “O uso político-partidário do 8/1 é tudo o que o Governo Lula tem a oferecer após dois anos. Não vai compensar o câmbio estourado, os juros elevados, a inflação crescente, a deterioração do estado de direito e o enfraquecimento da reputação internacional do país” 

Apesar de alguns senadores agirem no limite de seus poderes para frear os atos autoritários de ministros das cortes superiores, a Casa legislativa, como um todo, permanece cega, surda e muda, indiferente aos ataques à democracia, graças ao seu presidente, Rodrigo Pacheco, que engaveta todos os pedidos de impeachment de ministros de cortes superiores que chegam às suas mãos. 

Os senadores há muito tempo têm conhecimento dos inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, utilizando delegados da polícia federal escolhidos a dedo para promover uma imensa operação de “fishing expedition” contra seus adversários políticos. O desrespeito ao devido processo legal e a violação ao sistema acusatório são marcas dos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro e já foram denunciados pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge, que promoveu o arquivamento do inquérito das Fake News, também conhecido como “Inquérito do Fim do Mundo”, e também por inúmeros juristas, inclusive em livros como “Inquérito do fim do Mundo”, “Sereis como Deuses”, e no mais recente “Suprema desordem: Juristocracia e Estado de Exceção no Brasil”. O ministro Alexandre de Moraes também já foi chamado de “xerife” pelo então colega Marco Aurélio Mello pelos excessos cometidos em seus inquéritos. Na imprensa internacional, as denúncias vêm se avolumando. O ministro Kássio Nunes Marques consignou, em voto, as violações de direitos humanos nas prisões em massa ordenadas por Moraes. Apesar das constantes denúncias, o Senado brasileiro segue inerte. 

Os senadores sabem sobre os jornais que foram “estourados” e tiveram todos os seus equipamentos apreendidos, e sabem sobre os jornalistas perseguidos, presos e exilados. Os senadores não apenas foram informados sobre a invasão de residências de cidadãos e apreensão de bens, mas também viram, sem qualquer reação, operações contra seus próprios membros, o senador Arolde de Oliveira e o senador Marcos do Val. Os senadores sabem que muitos meios de comunicação vêm sendo censurados há muito tempo. Os senadores souberam sobre a prisão do deputado Daniel Silveira, em pleno exercício do mandato, por palavras em um vídeo. Os senadores sabem que o ex-deputado voltou a ser preso, por supostas violações a medidas cautelares que foram impostas em um processo que tinha sido extinto pela graça presidencial. Os senadores sabem que a graça presidencial, constitucional, foi cancelada. Os senadores foram informados sobre a perseguição a jornalistas, que são censurados, impedidos de exercerem sua profissão, e têm bens e redes sociais bloqueados. Os senadores sabem que ativistas passaram um ano em prisão domiciliar, sem sequer denúncia, obrigados a permanecer em Brasília, mesmo morando em outros estados. Os senadores sabem das violações a prerrogativas de advogados. Os senadores sabem sobre a prisão de Roberto Jefferson,  presidente de um partido, e sua destituição do cargo a mando de Moraes. Os senadores sabem da censura a parlamentares. Os senadores sabem que jornais, sites e canais conservadores têm sua renda confiscada há dois anos. Os senadores sabem sobre as prisões em massa sem individualização de condutas, sob acusações descabidas. Os senadores sabem sobre as multas estratosféricas e confiscos de propriedade. Os senadores sabem que crianças ficam presas com seus pais, sem meios de sustento, em “cautelares” sem prazo para acabar. Os senadores sabem que Clériston Pereira da Cunha morreu no cárcere, com um pedido de soltura aguardando que o ministro se dignasse a apreciar. Os senadores sabem que outras pessoas presas injustamente só foram soltas após a morte do preso político no cárcere. Os senadores conhecem muitos outros fatos.  Mesmo assim, todos os pedidos de impeachment, projetos de lei, e requerimentos de CPI seguem enchendo as gavetas do sr. Rodrigo Pacheco. 

Há mais de cinco anos, o ministro Alexandre de Moraes conduz, em segredo de justiça, inquéritos políticos direcionados a seus adversários políticos. Em uma espécie de “parceria” com a velha imprensa, “matérias”, “reportagens” e “relatórios” são admitidos como provas, sem questionamento, substituindo a ação do Ministério Público e substituindo os próprios fatos, e servem como base para medidas abusivas, que incluem prisões políticas, buscas e apreensões, bloqueio de contas, censura de veículos de imprensa, censura de cidadãos e parlamentares, bloqueio de redes sociais, entre muitas outras medidas cautelares inventadas pelo ministro, sem qualquer chance de defesa ou acesso ao devido processo legal. 

O mesmo procedimento de aceitar depoimentos de testemunhas suspeitas e interessadas, e tomar suas palavras como verdadeiras, se repete em diversos inquéritos nas Cortes superiores. A Folha Política já teve sua sede invadida e todos os seus equipamentos apreendidos a mando do ministro Alexandre de Moraes. A renda do jornal está sendo confiscada a mando do ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Todos os rendimentos de mais de 20 meses de trabalho de jornais, sites e canais conservadores são retidos sem qualquer base legal.  

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