A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, divulgou um vídeo horas depois de ser sequestrada pelo regime de Nicolás Maduro e, posteriormente, libertada. No vídeo, María Corina enfatiza a mobilização popular que se observou contra a posse do ditador, apontando: “apesar do brutal aparato repressivo, vencemos o medo”. Corina afirmou estar confiante de que a liberdade da Venezuela está próxima. Ela apontou que o fato do ditador ter utilizado todas as forças de segurança para isolar o país e a capital para sua posse mostra “quem realmente tem medo de quem”.
María Corina Machado afirmou: “Hoje, 10 de janeiro, Maduro consolida um golpe de Estado diante dos venezuelanos e do mundo. Decidiram cruzar a linha vermelha que oficializa a violação da Constituição Nacional. Pisoteiam nossa Constituição. Maduro a viola, flanqueado pelos ditadores de Cuba e Nicarágua. Isso diz tudo”.
A líder relatou como foi sequestrada, enfatizando a covardia: “fui bruscamente arrancada da moto por trás e colocada em outra, cercada por homens. Assim eles agem. Atacam uma mulher pelas costas. No trajeto, ouvi repetirem algumas vezes que iam para a Bolívia. Após chegarmos a uma área próxima, repentinamente pararam e disseram que tinham ordem de me liberar. Para que isso fosse feito, pediram que eu gravasse um vídeo como prova de vida”.
María Corina afirmou: “O que aconteceu ontem demonstra as profundas contradições dentro do regime. Sua atuação errática é mais uma prova de como estão divididos internamente. Além disso, as declarações imediatas e advertências de líderes mundiais e governos ao redor do mundo os fizeram perceber o erro de me sequestrar violentamente. Quero expressar minha profunda gratidão aos aliados democráticos da Venezuela que nos acompanham neste momento. Todos sabemos que, a partir de agora, a pressão aumentará até que Maduro entenda que isso acabou”.
A deputada federal Caroline de Toni manifestou-se:
“O Brasil sob Lula é uma tremenda VERGONHA!
Enquanto a principal líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado, era sequestrada e presa pela ditadura de Nicolás Maduro, uma dirigente do PT, Mônica Valente, estava em Caracas parabenizando o regime.
Mônica, que é secretária-executiva do Foro de São Paulo, chamou a posse de Maduro de "momento histórico de soberania", como se o povo venezuelano tivesse alguma liberdade para escolher seus líderes.
Durante o evento, um representante de Cuba, outra "democracia" exemplar, cobrou que o Brasil aceite a Venezuela como membro dos BRICS — um pedido que Maduro sonha em realizar com o apoio de Lula.
Enquanto isso, lembremos que até o presidente do Chile, Gabriel Boric, que é de esquerda, reconhece a ditadura Venezuelana. Mas o Brasil, sob o governo Lula, segue como o maior aliado de um ditador que destruiu um dos países mais ricos da América Latina.
Lula se recusa a reconhecer que Maduro é um ditador. Pelo contrário, prefere posar como defensor da "democracia" — enquanto se abraça com ditadores como Maduro, Daniel Ortega (Nicarágua), Díaz-Canel (Cuba).
O mesmo Lula que falou no dia 8/1 que defende a democracia, apoia regimes que perseguem jornalistas, censuram a oposição e prendem seus críticos.
É preciso lembrar: Na Venezuela, partidos da oposição tonaram-se ilegais; censura à imprensa e prisão de jornalistas são práticas comuns; oposição política é tratada como crime.
E ainda assim, Lula defende o regime venezuelano, afirmando que "há muitas narrativas sobre a Venezuela" e que "Maduro é um companheiro que sofreu muita injustiça". Mas, que injustiça? Maduro lidera um regime responsável por fome, miséria, perseguição e o êxodo de milhões de venezuelanos, que fogem do país em busca de condições mínimas de sobrevivência.
A grande verdade é que Lula não é um defensor da democracia — ele é um defensor de ditaduras ideológicas.
Apoia Maduro, Ortega, e Díaz-Canel, enquanto tenta enfraquecer instituições e perseguir adversários políticos aqui no Brasil.
Vergonha internacional! O Brasil, que deveria ser uma voz pela liberdade na América Latina, virou um aliado dos piores ditadores do continente”.
A senadora Tereza Cristina também se manifestou, dizendo:
“Mesmo violentamente sequestrada durante horas, como relatou hoje, pela polícia bolivariana fortemente armada, María Corina Machado mantém a coragem de uma verdadeira guerreira! É impressionante a força desse líder da oposição, que enaltece, acima de tudo, a luta do povo venezuelano, que saiu ontem às ruas contra a posse ilegítima do ditador-usurpador Nicolás Maduro. "Não temos medo, quem tem medo é Maduro, por isso a militarização total de Caracas e outras cidades", disse."Maduro consumou hoje um golpe de Estado ladeado pelos ditadores de Cuba e Nicarágua - e isso diz tudo", afirmou. Ela anunciou ainda que Edmundo González, cuja integridade física está em risco, voltará ao país no momento certo. "A paranoia do regime não só fechou o espaço aéreo como acionou as defesas antiaéreas para González não chegar a Caracas", contou.
Depois da posse ilegítima, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, além de outros países, anunciaram novas sanções contra Maduro e seus comparsas. Como parte do Programa de Recompensas de Narcóticos, o Departamento de Estado americano anunciou que aumentou a recompensa para até US$ 25 milhões cada por informações que levem à prisão e/ou condenação de Maduro e do Ministro do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, além de adicionar uma nova recompensa de até US$ 15 milhões para o ministro da Defesa Vladimir Padrino.
Maduro terminou o dia fechando a fronteira terrestre com o Brasil, depois de já ter feito o mesmo com a Colômbia. Como se vê, o isolamento da Venezuela é total. E o governo Lula 3 continua mudo sobre tudo isso”.
O senador Luis Carlos Heinze disse:
“A situação na Venezuela é vergonhosa, com direito à prisão da Corina e um espetáculo digno de terror. E o que temos? Uma embaixadora brasileira, designada por Lula, para a posse de Maduro. Estamos falando de um ditador que, claramente, não venceu as eleições. A participação protocolar indica anuência ao sofrimento do povo venezuelano e merece repúdio dos brasileiros. O meu e o seu dinheiro estão sendo utilizados para saudar um homem que não respeita a democracia. Isso tudo ocorre na mesma semana do “abraço””.
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