quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Eduardo Bolsonaro exige investigação de interferência estrangeira da USAID no Brasil, faz revelações e assina pedido de CPI


O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, divulgou uma nota pública sobre as revelações que vêm sendo feitas sobre a agência americana USAID, em especial sobre sua atuação no Brasil. Ouça o texto: 

NOTA PÚBLICA: INTERFERÊNCIA DA USAID NO BRASIL

As recentes denúncias do pesquisador e ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Mike Benz, sobre a atuação da USAID (United States Agency for International Development) como ferramenta de influência política e interferência eleitoral em países soberanos, incluindo o Brasil, são alarmantes e requerem atenção imediata.

Diante dessas revelações, é fundamental que o Congresso Nacional e demais instituições competentes investiguem o financiamento e a atuação dessas organizações em território brasileiro. Transparência e soberania não podem ser negociadas. Além disso, é necessário que o Itamaraty e os órgãos de inteligência avaliem os riscos dessa interferência para a segurança institucional e política do Brasil.

O Brasil precisa reagir a essa ingerência que compromete sua soberania. Minha equipe já está preparando requerimentos de informação ao MRE e ao TSE, a fim de esclarecer o financiamento dessas entidades no país. Além disso, denúncias formais serão apresentadas à PGR para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Benz destaca que a USAID, sob a administração Biden, tem financiado ONGs, veículos de mídia e movimentos políticos com o objetivo de moldar narrativas e interferir na democracia brasileira. Ele afirma que a agência “atua como um braço de manipulação geopolítica, financiando ONGs, veículos de mídia e movimentos políticos alinhados aos interesses do establishment americano”.

Trata-se de uma estratégia já aplicada em diversos países da América Latina: injetar recursos em organizações alinhadas a um determinado espectro ideológico, minando governos e candidatos que não se curvam aos interesses globalistas.

Essa interferência não se restringe ao debate público, mas afeta diretamente o equilíbrio democrático do país. Em suas palavras, Mike Benz alerta: “Se não fosse pelo financiamento da censura pela USAID e a rede operacional de censura do NED, ainda haveria uma Internet livre no Brasil, e Jair Bolsonaro ainda seria seu presidente eleito por direito”.

O impacto dessa influência vai além da política, atingindo diretamente processos eleitorais e políticas nacionais, como as questões ambientais e de soberania sobre a Amazônia.

A ingerência externa, disfarçada de assistência humanitária e combate à desinformação, na verdade, serve para favorecer agendas estrangeiras em detrimento da vontade popular.

A influência da USAID no Brasil ocorre por meio do financiamento de ONGs e veículos de mídia alinhados a uma agenda específica. Como destaca o jornalista 

David Agape, em 2024 a agência destinou US$ 680 mil à Cáritas Brasileira e repassou recursos por meio de intermediários como o Centro Internacional de Jornalistas (ICFJ). Entre os beneficiários estão:

-Sleeping Giants Brasil e Alma Preta, que promovem campanhas de censura e atacam veículos independentes;

-Agência de checagem Lupa, financiada para sustentar a narrativa oficial sobre os eventos de 8 de janeiro de 2023;

-Instituto Vero, de Felipe Neto,  que recebeu US$ 30 mil diretamente da Embaixada dos EUA.

A administração Trump já está tomando medidas para reduzir esse financiamento e há uma mobilização para fechar a USAID após 64 anos. 

Além dessas ações, já assinei a CPI proposta pelo deputado Gustavo Gayer, que busca investigar a atuação da USAID e o financiamento estrangeiro de entidades que operam dentro do Brasil para influenciar a política nacional.

Os EUA são um país próspero não por explorar outras nações, mas por valores como liberdade econômica, liberdade de expressão e instituições sólidas. São esses princípios que deveríamos buscar replicar, e não a ideologia woke e a indústria da censura

promovidas pela USAID. Permanecemos vigilantes e comprometidos em promover um debate amplo sobre essa questão, assegurando que medidas concretas sejam adotadas em defesa da nossa soberania.

EDUARDO BOLSONARO

Secretário de Relações Institucionais e Internacionais do Partido Liberal - PL

Muitos jornalistas e veículos conservadores vêm sendo implacavelmente perseguidos, como é o caso da Folha Política. Nossa sede foi invadida e todos os nossos equipamentos foram apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. À época, o jornalista Alexandre Garcia assinalou que algo semelhante só havia ocorrido na ditadura Vargas, não havendo qualquer exemplo semelhante durante o tão falado regime militar. Mesmo em ditaduras consolidadas, não é comum que se apreendam todos os equipamentos, em claríssima violação a tratados internacionais como o Pacto de São José da Costa Rica. 

Posteriormente, a Folha Política foi alvo do ministro Luís Felipe Salomão, que ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, para impedi-los de exercer suas atividades. Mais de 20 meses da renda dos veículos e comunicadores afetados seguem confiscados, enquanto o inquérito vai sendo transmitido de relator em relator. 

Outros jornalistas e comunicadores foram presos sob alegações como a de sair do país sem saber que estavam sendo investigados. Um deles perdeu o movimento das pernas em um estranho acidente na cadeia, enquanto estava preso por crime de opinião. Ao conseguir refúgio em outro país, viu sua família ter suas contas bloqueadas para que não pudessem receber doações de pessoas que se sensibilizam com a situação de seus filhos. Vários pedem há anos que apenas devolvam seus equipamentos eletrônicos, inclusive com as memórias de entes queridos e da própria família. Outros buscaram refúgio em outros países e são considerados “foragidos” e são alvo de campanhas de difamação pela velha imprensa. 

As medidas arbitrárias impostas aos jornalistas e comunicadores conservadores, por suas características processuais, violam diversos artigos da Constituição e também de tratados como a Declaração Universal de Direitos Humanos e o Pacto de São José da Costa Rica, que protegem a liberdade de expressão e vedam tribunais de exceção. 

Os exemplos são muitos e a perseguição não cessa. Casas invadidas, redes bloqueadas, censura, bloqueio de contas, confisco de bens, cancelamento de passaporte, proibição de contato, entre outras. Nos inquéritos políticos conduzidos em cortes superiores, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais. 

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