segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Trump rebate repórteres da velha imprensa e explica política externa de ‘paz pela força’


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu uma rápida entrevista a repórteres da velha imprensa ao sair da corrida de carros Daytona. Trump defendeu sua política externa de “paz pela força”. Ele explicou que está participando de negociações para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia. 

Trump explicou que, após conversar com Putin, ele acredita que o presidente da Rússia deseja o fim da guerra. Ele disse: “eu acho que ele quer acabar com essa guerra, e rápido. Os dois. Zelensky também quer que acabe. (...) Teria sido muito mais fácil acabar com essa guerra antes dela começar. Mas começou, porque nós tínhamos um presidente incompetente. Ele não sabia o que estava fazendo”. Questionado se acha que a Ucrânia vai perder território, Trump lembrou que o país perdeu muito território durante os governos esquerdistas de Obama e Biden, e não perdeu nada durante o seu primeiro mandato. 

Ao responder sobre Israel, Trump lembrou que fez uma declaração colocando um prazo porque o Hamas não estava cumprindo os acordos para devolver reféns. Ele afirmou que, como devolveram alguns, os próximos passos serão decididos por Netanyahu, consultando os Estados Unidos. 

Questionado se enviará armas a Israel, Trump respondeu: “paz pela força. Você entende isso, certo? Chama-se ‘paz pela força’. Sabe, eles venderam essas armas há um bom tempo, no governo Biden, e aí o Biden não entregou as armas. Eu vejo de forma diferente, eu digo ‘paz pela força’. As armas estavam lá, ninguém sabia o que fazer com elas. E eles as compraram. Eu acredito nisso [em paz pela força] muito fortemente”. 

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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