quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Tumulto na Câmara: Policial Federal, deputado Gilvan abre o jogo sobre Lula e entra em confronto com petistas; Sanderson reage


Durante sessão do plenário da Câmara dos Deputados, houve um intenso tumulto quando deputados da extrema-esquerda interromperam o discurso do deputado Gilvan da Federal, alegando que sua fala seria ofensiva a Lula. O deputado Pompeo de Mattos, que presidia a sessão, lembrou a importância de se garantir a palavra aos deputados, apontando: “Nós podemos ter divergências, tanto da Direita, como da Esquerda, de apoiadores de Lula e de Bolsonaro, mas temos um Parlamento que precisa ser respeitado. Os Parlamentares precisam ser ouvidos”. O deputado Gilvan da Federal, então, comentou: “Depois esse pessoal da Esquerda ainda diz que defende a democracia! Não sabe ouvir”.

Ao ser novamente interrompido, o deputado disse: “Não chamam Bolsonaro aqui de genocida? Eu estou chamando Lula de ladrão. Processem-me no STF de novo. Já estou respondendo a processo porque chamei esse cachaceiro e ex-presidiário de ladrão, e chamo de novo. Eu vou preso, mas Luiz Inácio Lula da Silva não é honesto. É ladrão e corrupto. Foi condenado por corrupção e por lavagem de dinheiro. Eu não defendo ladrão. Tem que estar na cadeia”. 

Após um deputado petista simular uma questão de ordem para pedir a censura do deputado, o presidente Pompeu de Mattos voltou a explicar: “primeiro, a tribuna é livre: cada Deputado que vai à tribuna tem o direito de dizer o que pensa, falar o que sabe e contar o que vê. Este é o seu direito de usar a tribuna. Porém, se o orador extrapola, ele tem que responder pelo que diz, mas não é a Mesa a censora. A Mesa não pode censurar o Deputado que está na tribuna, nem de um lado, nem de outro. Eu já vi, nesta Casa, chamarem Lula de ladrão e já vi chamarem Bolsonaro de ladrão. Isso ocorre dos dois lados.

O problema nesta Casa é que, quando um chama o outro de ladrão, isso pode, mas, quando o outro chama esse ou aquele de ladrão, isso não pode. Na verdade, nenhum pode fazer isso porque, da forma como nós estamos, um Deputado chama Lula de ladrão, e as pessoas que estão em casa acham que está tudo bem, porque interessa a um segmento ou a um grupo dizer isso. O outro vai e chama Bolsonaro de ladrão. Há um segmento da sociedade que acha que isso está certo. A impressão que passa é que cada um é o que o outro diz, que os dois se merecem. Eu pergunto: para quê? Nós temos que nos respeitar! O respeito que eu ofereço é o respeito que eu mereço. Se eu não o oferecer, eu não tenho como merecê-lo. Nós temos que melhorar nossa condição nesta Casa”.

Após a intervenção do presidente, um deputado petista afirmou: “O Presidente em exercício não pode ser atacado da forma como foi atacado por esse desacreditado, que sabe muito bem que está a caminho, nos próximos dias, a prisão de Bolsonaro. Não será uma prisão forçada, mas, sim, uma prisão baseada em provas. Nos próximos dias, a PGR haverá de apresentar, pela dignidade e pela honestidade, a denúncia”.  Ele ameaçou: “Esperamos que haja respeito porque, se não houver, serão tomadas todas as medidas por todas as forças da nossa bancada neste plenário”. O deputado Sanderson apontou: “Nós acabamos de ver aqui, Presidente, uma confissão de culpa”. 

O deputado Giovani Cherini, ao subir à tribuna, expôs: “Por que estão berrando aqui neste plenário? Porque vão sofrer um impeachment neste ano. Este Governo não tem mais sustentação. Somente os carguistas ainda estão sustentando este Governo”.

Após a fala de Cherini, o deputado Sanderson explicou: “nós presenciamos aqui um Deputado Federal ter atestado que tem conhecimento de que Jair Bolsonaro seria preso, porque o Deputado tem informações até mesmo da PGR. Portanto, nós vemos dois crimes: um, de ele vazar esta informação aqui, o que ele não pode fazer, porque se trata de sigilo; o outro, de que alguém do Ministério Público ou da PGR vazou esta informação para ele, ou para quem quer que seja. (...) Nós estamos encaminhando à PGR esta notícia de crime que presenciamos aqui. Isso é inadmissível! Vazamento de operação policial, vazamento deste tipo de procedimento é crime, um crime gravíssimo. Com a anuência de um Deputado Federal, passa a ser um crime ainda mais abjeto”.

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