O ex-presidente Jair Bolsonaro, ao discursar na manifestação em Copacabana, expôs as crueldades que vêm sendo cometidas contra cidadãos inocentes na tentativa de criar um cenário para justificar as prisões dele e de outras lideranças políticas. Bolsonaro deu exemplos de senhoras idosas sendo condenadas, na prática, à prisão perpétua, sem crime, sem provas e sem devido processo legal.
Bolsonaro mostrou como as ilegalidades dos processos contra os perseguidos políticos do dia 8 de janeiro se repetem em seu processo, no qual se criou uma absurda tese sobre um “golpe de estado” iniciado em 2021, que teria culminado em 8 de janeiro. Ele apontou que uma “banda” da polícia federal serve aos interesses de Alexandre de Moraes e criou a narrativa de que o golpe teria se iniciado quando ele realizou uma live e apresentou um inquérito do próprio TSE. Bolsonaro disse: “se a divulgação do inquérito foi o início do golpe, o povo tem que saber o que está nesse inquérito”.
O ex-presidente lembrou que, em inquéritos secretos, o ministro Alexandre de Moraes investigou e monitorou o próprio presidente da república, para minar seu mandato. Ele prosseguiu: “e houve, sim, mão pesada do Alexandre de Moraes nas eleições de 2022”. Bolsonaro lembrou a censura à sua campanha e a falta de controle sobre a campanha de Lula, além de ações do próprio TSE para favorecer Lula.
Bolsonaro afirmou: “O que eles querem é uma condenação. E esses 17 anos para pessoas humildes é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil. A minha vida estaria muito mais tranquila se eu estivesse do lado deles (...) mas não posso estar ao lado dessas pessoas. Escolhi o lado mais difícil, o lado do povo brasileiro. Não tenho obsessão pelo poder, eu tenho paixão pelo meu Brasil”. Ele conclamou: “Se algo - na covardia - acontecer comigo, continuem lutando”.
O ex-presidente comparou a perseguição feita pelo STF às atitudes do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e disse: “ameaçados, inventam estorinha de golpe. Que golpe é esse? Eles têm que provar que eu tentei. Dizer que o golpe começou em 21 e terminou em 23 - ninguém engole essa história. Só não foi perfeita a estória porque eu estava nos EUA. Se estivesse aqui, estaria preso ou morto por eles”. Ele afirmou: “Eu vou ser um problema para eles, preso ou morto. Mas eu deixo acesa a chama da esperança da libertação do nosso povo”.
O ex-presidente conclamou os deputados e senadores a aprovarem a anistia para os presos e perseguidos políticos de Moraes, lembrando: “termos órfãos de pais vivos no Brasil; não existe maldade maior”. Ele afirmou: “hoje, já temos votos suficientes para aprovar na Câmara”. E acrescentou: “que o Lula vete, nós derrubaremos o veto”.
Bolsonaro reprovou a atuação abertamente política do Supremo Tribunal Federal, questionando: “quem tirou esse cara da cadeia, anulou os julgamentos, trabalhou no escurinho do cinema para colocá-lo na presidência da República? Esses que fizeram esse trabalho, disseram ‘salvamos a democracia’”. O ex-presidente mostrou que o regime que essas pessoas chamam de ‘democracia’ inclui prisões políticas, perseguição e censura, e lembrou: “sem liberdade de expressão não tem democracia”.
Bolsonaro afirmou: “o meu ciclo vai se esgotar um dia. Mas nós estamos deixando muitas pessoas capazes de me substituir no futuro. O lado de lá não tem nenhuma liderança. Nós acreditamos no futuro do nosso Brasil (...) eles não derrotaram e não derrotarão o bolsonarismo, aqueles que defendem Deus, pátria, família e liberdade. Nós estamos mais fortes”.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, há muito tempo, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e todos os equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, use o QR Code para a empresa Raposo Fernandes, ou use o código ajude@folhapolitica.org. Caso prefira, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
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