Em pronunciamento pelas redes sociais, a deputada Bia Kicis mostrou os absurdos na marcação de sessões da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal para decidir sobre o recebimento da denúncia apresentada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu entorno, mostrando o caráter político do processo.
A deputada relatou: “o ministro Cristiano Zanin marcou para o dia 25 de março a sessão para julgamento da denúncia apresentada pelo PGR contra o ex-presidente Bolsonaro por suposta ‘tentativa de golpe de Estado’ em 2022. A matéria foi incluída na pauta da primeira turma, após o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, liberar os autos para o colegiado. Como presidente da Primeira Turma, composta pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Luiz Fux, Zanin é que define a data do julgamento. Ele reservou três sessões para os ministros analisarem a denúncia da suposta tentativa de golpe - que eu chamo de farsa. Para mim, esse processo é tudo uma grande farsa. Não passa de farsa”.
Bia Kicis explicou que o PGR dividiu a denúncia em partes, e que esse grupo inclui o ex-presidente Bolsonaro e pessoas próximas. Ela apontou: “agora eles mudaram a jurisprudência no sentido de que o Bolsonaro, mesmo não sendo mais presidente, o processo dele não volta para a primeira instância, não. Fica no Supremo”.
A deputada manifestou sua solidariedade aos perseguidos políticos e suas famílias, apontando: “O Brasil é uma ditadura onde os bandidos estão sendo colocados pra fora da cadeia e pessoas do bem, que dedicaram a vida a esse país, prestaram serviço a esse país, estão sendo presas. Então, não é só o Bolsonaro. Pessoas próximas ao Bolsonaro também. É muita injustiça”.
Bia Kicis explicou: “E tudo isso pra quê? Para pegar o Bolsonaro. Todo esse teatro, essa farsa pra pegar o Bolsonaro, que são as pessoas próximas a ele, criando essas narrativas absurdas e inclusive pessoas estão hoje na cadeia. Pessoas que nem políticos são, pessoas do povo. Os presos políticos, o pessoal do dia oito também, todos caindo nesse papo porque eles querem acabar com o Bolsonaro, prender o Bolsonaro, tirar, impedir que o Bolsonaro se candidate em 2026, porque as pesquisas mostram ele à frente do Lula, que ele ganharia em todas as situações”.