O deputado Eduardo Bolsonaro, em pronunciamento pelas redes sociais, comentou a peça apresentada por deputados de extrema-esquerda ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, solicitando a apreensão de seu passaporte para impedi-lo de ir ao exterior.
O deputado apontou: “vocês já leram a peça do deputado petista que ensejou o pedido de apreensão do meu passaporte por parte do Alexandre de Moraes? Ele cita Alexandre de Moraes em cinco oportunidades nessa peça, então, já é uma excrescência. A pessoa que teoricamente se diz vítima é ele mesmo”. Eduardo Bolsonaro lembrou que deve assumir a presidência da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, e que essa posição lhe permitirá intensificar as denúncias das arbitrariedades do ministro Alexandre de Moraes.
Eduardo Bolsonaro rebateu a alegação, presente na peça, de que teria ido aos EUA para articular o projeto de lei que deve anular o visto do ministro Alexandre de Moraes. Ele lembrou que a proposta já é antiga e que, se a conduta do ministro deu causa a esse tipo de proposta, a responsabilidade é dele mesmo. O deputado disse: “Eu acho que é loucura você esperar que uma pessoa vai cometer tudo que o Alexandre Morais está fazendo e vai ficar ilesa e tendo entrada no país que é símbolo das liberdades, da liberdade de expressão, do direito de ir e vir. Não combina”.
O deputado lembrou que, nos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes, pessoas inocentes estão sendo punidas sem qualquer acesso ao devido processo legal. Eduardo Bolsonaro prosseguiu lendo a peça do deputado petista, mostrando que o ministro pretende julgar uma denúncia na qual ele seria, alegadamente, a vítima. Ele explicou: “É por isso que numa democracia saudável existe uma coisa chamada sistema acusatório, onde três pessoas distintas exercem as funções: um julga, um defende e o outro acusa. E para que ocorra uma imparcialidade, para que ninguém se contamine com paixões e emoções dentro desse processo e para que ele seja justo e honesto”.
Eduardo Bolsonaro lamentou: “no Brasil segue ocorrendo esse tipo de coisa e as atrocidades vão mais adiante. Além do absurdo como a morte do Clezão, onde havia três pedidos já de soltura dele e Alexandre de Moraes deixou passar meses, isso sim, uma responsabilidade que tem que ser apurada: o assassinato de uma pessoa que sequer foi julgada e apodreceu na cadeia”.
O deputado apontou: “isso reforça demais a nossa condição de república de bananas, que se tornou o Brasil. Esse país onde o presidente defende o Hamas, onde o Alexandre de Moraes faz o que quer, e aí eles falam qualquer coisa, e tudo para eles é constitucional, é legal, é só eles falarem. É realmente igual ao Rei da França, Luís XIV, “O Estado sou eu”. A gente tá aqui para provar que não”.
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