O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pronunciou-se, pelas redes sociais, sobre a investida de parlamentares de extrema-esquerda, que apresentaram uma petição à Procuradoria-Geral da República acusando-o de “crime de lesa-pátria”.
O deputado disse: “eu acabo de ser vítima de uma ação conjunta dentro da Câmara dos Deputados e na PGR que pede que eu perca o meu passaporte, o meu mandato e seja condenado por crime de lesa pátria, quando, na verdade, o que eu estou pedindo é o respeito aos direitos humanos. Eu estou denunciando as violações cometidas por indivíduos e não pedindo sanções a todo o povo brasileiro, que já sofre muito”.
Eduardo Bolsonaro expôs que a ação da extrema-esquerda junto à PGR visa criminalizar o próprio exercício do mandato parlamentar. Ele afirmou: “não vou me acovardar por conta dessas denúncias agora, pois todo e qualquer regime ditatorial sempre tenta incriminar aqueles que estão expondo o regime”.
Nos inquéritos políticos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes e seus aliados, o ministério público é frequentemente substituído pela ação de parlamentares de extrema-esquerda, que apresentam “denúncias” e “notícias-crime”, baseadas em informações inventadas e produzidas por pessoas interessadas, mas que são aceitas como provas, sem questionamento pelo ministério público ou pelo juízo. Nesses inquéritos, basta que parlamentares de extrema-esquerda apresentem “relatórios” ou “reportagens” produzidos por pessoas suspeitas e interessadas, acompanhados de listas de pessoas a serem perseguidas, para que essas pessoas sejam privadas de direitos fundamentais.
No chamado ‘inquérito do fim do mundo’, e nos inquéritos dele decorrentes, já houve: prisões políticas sem que houvesse sequer indiciamento das pessoas presas; imposição de uso de tornozeleira eletrônica e ‘prisão domiciliar’ em endereço diferente de onde as pessoas moravam; quebra de sigilo de parlamentares, inclusive de senadores; quebra de sigilos de pessoas e empresas, inclusive de veículos de imprensa; quebra de sigilos do ajudante de ordens do presidente da República; censura de veículos de imprensa e de parlamentares; bloqueio de redes sociais de jornalistas, veículos de imprensa e parlamentares; buscas e apreensões em empresas, residências, residências de familiares, e gabinetes de parlamentares; confisco de bens e renda de pessoas e empresas, inclusive de parlamentares e de jornais como a Folha Política; proibição de contato entre pessoas, que muitas vezes, nem se conhecem; proibição a parlamentares de concederem entrevistas e de participarem de eventos públicos; intervenções no comando de partido político; prisões em massa; condenações em massa sem individualização de condutas; entre outras.
A renda da Folha Política, assim como de outros canais e sites conservadores, está sendo confiscada a mando do ex-corregedor do TSE, Luís Felipe Salomão, com o apoio e aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin A medida se soma a outras já tomadas contra o jornal, como a apreensão de todos os equipamentos, a mando do ministro Alexandre de Moraes, em inquérito que foi arquivado por falta de indícios de crime. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho vem sendo retida sem qualquer base legal.
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