segunda-feira, 31 de março de 2025

Elon Musk e Bolsonaro protestam contra perseguição a Marine Le Pen e denunciam ativismo judicial pelo mundo


O empresário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), e que atualmente participa do governo Tump liderando o Departamento de Eficiência Governamental, reagiu a uma publicação do ex-diretor de segurança cibernética do Departamento de Estado americano, Mike Benz, sobre a decisão judicial que proibiu Marine Le Pen de concorrer às eleições na França. 

Mike Benz publicou um print de uma matéria com o resultado do julgamento, ao lado de uma pesquisa que mostra a clara e ampla preferência por Le Pen entre o eleitorado francês, e disse: “É irreal. Eles eliminaram a oposição. Marine Le Pen, que está à frente nas pesquisas eleitorais para a eleição de 2027 na França, foi condenada a 4 anos de prisão e proibida de concorrer na próxima eleição”. 

Mike Benz disse: “Marine Le Pen na França, Bolsonaro no Brasil, Imran Khan no Paquistão, Matteo Salvini na Itália, Donald Trump nos EUA, Calin Georgescu na Romênia. A perseguição criminal contra todo oposicionista é uma facada no coração da credibilidade da democracia”. 

Elon Musk respondeu: “Quando a esquerda radical não consegue vencer pelo voto democrático, ela instrumentaliza o sistema judiciário para prender seus oponentes. Este é o manual de conduta padrão deles em todo o mundo”.

O ex-presidente Jair Bolsonaro também comentou a condenação, compartilhando uma publicação do jornalista Ben Shapiro, que disse: “INSANO. Os ativistas judiciais da extrema-esquerda continuam sua cruzada global para impedir as pessoas de votarem nos seus candidatos de direita. Os EUA (Trump), Brasil (Bolsonaro), Israel (Netanyahu), Romênia (Georgescu), e agora a França (Le Pen)”.

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, manifestou seu apoio, dizendo: “eu sou Marina”. 

O eurodeputado Jordan Bardella afirmou: “hoje, não é só Marine Le Pen que é condenada injustamente: é a democracia francesa que está sendo executada”. 

O oposicionista Eric Zemmour, concorrente de Le Pen, afirmou: “não cabe aos juízes decidir em quem o povo deve votar. Quaisquer que sejam nossas discordâncias, Marine Le Pen tem legitimidade para concorrer. Eu lamento que os próprios políticos tenham dado esse poder exorbitante à justiça. Será necessário mudar tudo”. 

O jornalista Glenn Greenwald disse: “A Romênia baniu Calin Georgescu depois de anular sua vitória. O Brasil baniu Bolsonaro, que está à frente de Lula nas pesquisas. A França, agora, está banindo Le Pen. Os esquerdistas tentaram banir Trump. A solução do establishment neoliberal para o ódio que desperta é banir seus oponentes, em nome da democracia”. 

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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