O deputado Marcel Van Hattem discursou em um palanque improvisado em Porto Alegre, falando ao público que se reuniu após um “adesivaço” contra Lula. O deputado apontou que a situação o fazia lembrar dos protestos contra a então presidente Dilma, que sofreu impeachment. Van Hattem disse: “naquela época, a gente esteve aqui, e foi como hoje (...) e aquele movimento começou a se formar e virou uma grande onda que levou ao impeachment da pior presidente do Brasil, a Dilma Rousseff”.
Van Hattem ponderou: “tudo que é ruim, infelizmente, pode piorar. E agora nós estamos com o luladrão, com o Lula, na Presidência da República. Colocaram ele lá de volta por uma série de artimanhas. Primeiro libertaram ele da cadeia, descondenaram ele, anularam os processos mesmo com todas as provas, e depois fizeram aquela maracutaia toda durante o período eleitoral, desequilibrando o pleito e permitindo, lamentavelmente, que nós revivêssemos um período que deveria ter sido simplesmente esquecido nos livros de história”.
O deputado explicou que, embora a primeira pauta seja o “Fora, Lula”, não se pode esquecer dos presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ele disse: “Nós estamos aqui hoje para dizer que há várias pautas importantes no Brasil e a primeira delas, a mais de todas, sinceramente, é acabar com esse desgoverno. É o impeachment do Lula, que todos aqui nós queremos. Mas não menos importante, porque tem muitas pessoas sofrendo, muitas pessoas perseguidas, muitas pessoas que não têm mais o convívio com seus familiares hoje porque estão com tornozeleira eletrônica em casa, sem poder sair à noite ou no fim de semana e sem poder se ausentar da comarca onde residem. Pior, muitos ainda seguem presos. Eu quero aqui dizer, em homenagem àqueles que, inclusive, já faleceram, dos quais o maior exemplo é o Clezão e a família dele. Hoje a esposa dele, a Jane, e as suas duas filhas, estiveram hoje lá em Copacabana e não pude deixar de me emocionar quando assisti aquela imagem delas com o Bolsonaro, que está sendo perseguido, como tantos outros políticos hoje da direita no Brasil. Eles são o maior exemplo daqueles que já nos deixaram e já faleceram. E por isso eu peço a todos um minuto de silêncio aqui em homenagem aos perseguidos políticos que já não estão, infelizmente, mais entre nós”.
Após a homenagem aos perseguidos políticos, Van Hattem expôs a necessidade de mudar o Senado. Ele disse: “quero aqui agradecer a todos aqueles que estão na linha de frente, porque infelizmente não são muitos, mas são pessoas honradas, seja na Câmara de Vereadores, seja na Assembleia Legislativa, seja na Câmara dos Deputados ou no Senado da República. E, se Deus quiser, nós todos vamos trabalhar para mudar esse Brasil e na próxima eleição colocar uma maioria no Senado da República”. O deputado lembrou que já se propôs a se candidatar e afirmou: “e assim como eu, que estou à disposição dos gaúchos, eu espero que nós tenhamos em todos os estados, inclusive no Rio Grande do Sul, dois senadores eleitos por uma direita unida e em cada um dos nossos estados do Brasil”.
Van Hattem afirmou: “nós não podemos deixar de trabalhar por aquilo que nós entendemos correto. Nós não podemos esmorecer. (...) vocês estão aqui e nós estamos aqui também pra dizer que nós vamos continuar fazendo aquilo que nós já fazemos e que amanhã vai ser maior, depois de amanhã vai ser maior, e a gente vai continuar vindo de graça, e a gente vai derrubar esse desgoverno do Lula e fazer o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal que estão abusando da sua autoridade”.
Ao final do ato, o deputado reiterou: “precisamos unir a direita, porque nós precisamos fazer o impeachment do Lula. Nós precisamos da anistia de todos perseguidos políticos. Nós precisamos garantir a liberdade de expressão e fazer com que a CPI do abuso de autoridade seja instalada, e finalmente possamos ter uma direita unida no ano que vem, em 2026, pra fazer grandes bancadas, governadores, o presidente da República de direita mais uma vez, e uma excelente bancada de senadores pra fazer o impeachment de ministros”.
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