Da tribuna, o deputado Marcel Van Hattem expôs como o ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, escancararam o cenário de perseguição política vigente no Brasil ao reagirem às declarações do deputado Eduardo Bolsonaro, que decidiu se licenciar do cargo e ficar nos Estados Unidos para contribuir na luta contra a tirania.
Van Hattem descreveu a situação: “o Brasil foi surpreendido hoje com a notícia de que o Deputado Eduardo Bolsonaro decidiu ficar nos Estados Unidos, não retornar para o nosso País, e dar a sua cadeira de Deputado Federal temporariamente para o seu suplente ocupar. Foi surpreendido porque é um fato realmente notório o Deputado Federal que já foi o mais votado do Brasil, filho do ex-Presidente Jair Bolsonaro, agora optar pelo exílio.
É um autoexílio. Sim, mas, ao mesmo tempo, um exílio provocado por uma perseguição política implacável com a Oposição, implacável com Bolsonaro, implacável com quem se manifesta contra este desgoverno, uma perseguição política que se comprovou inclusive na esteira da sua decisão”.
O deputado explicou que, logo após o anúncio, o procurador-geral decidiu finalmente se manifestar, com atraso, sobre o pedido da extrema-esquerda, e o ministro Alexandre de Moraes tomou uma decisão poucos minutos após receber a manifestação do PGR. Van Hattem disse: “as decisões do Procurador-Geral da República e do Ministro do Supremo Tribunal Federal, ao contrário daquilo que tentam fazer crer, confirmam a perseguição política. Caso contrário, teriam decidido dentro do prazo de até 5 dias ou então teriam esperado para dar uma decisão, mas não na esteira da manifestação de Eduardo Bolsonaro, para tentar fazer parecer que estava tudo bem”.
Van Hattem prosseguiu: “mais do que comprovar a perseguição política, comprova-se, assim, que Eduardo Bolsonaro está sob o risco de, se pisar de volta no Brasil, ter o seu passaporte apreendido, porque a ‘irretratabilidade’ de Alexandre de Moraes nada vale, pois ele muda de ideia o tempo todo, e inclusive corre o risco, sim, de ser preso. A verdade é esta: Eduardo Bolsonaro, assim como eu e outros Parlamentares desta Casa, como o Deputado Cabo Gilberto, já está sendo perseguido por manifestações feitas aqui na tribuna”.
O deputado afirmou: “analisado todo o cenário, vejo que o grande perdedor — e ainda bem, nesse caso — é o Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e essa ditadura que hoje nós enfrentamos aqui no Brasil, do Poder Judiciário, em conjunto com o Poder Executivo de Lula e do PT. Vejo que o Ministro Alexandre de Moraes encontra-se ainda mais enfraquecido. E Eduardo Bolsonaro, lá no exterior — assim como nós, quando vamos para lá em missão oficial —, terá oportunidade de seguir fazendo aquilo que está fazendo: denunciar o Brasil lá fora e denunciar, inclusive, a hipocrisia da Esquerda, que tantas vezes foi lá para o exterior defender um ladrão, dizendo que ele não tinha cometido crime nenhum, todos eles comprovados pelo Judiciário. E, agora, depois de tantos anos denegrindo inclusive a imagem do Judiciário e do povo brasileiro lá fora, a Esquerda, por meio de Deputados Federais, como os Deputados Rogério Correia e Lindbergh Farias, decidiu cassar o passaporte de um colega. Isso é um absurdo! Isso agora está exposto ao Brasil e ao mundo. Portanto, solidariedade ao Deputado Eduardo Bolsonaro e a todos os perseguidos políticos do Brasil! Que nós possamos virar logo essa página lamentável da nossa história!”
Ao divulgar o vídeo com sua fala, o deputado acrescentou:
“Decisão de Moraes confirma: Eduardo Bolsonaro é perseguido político no Brasil!
O que está ocorrendo com Eduardo Bolsonaro é inimaginável para a democracia brasileira - ou, neste caso, a falta dela. A perseguição é tão escrachada que, logo após o anúncio feito por Eduardo Bolsonaro de que se exilava nos EUA, tanto o PGR Paulo Gonet quanto o ministro Alexandre de Moraes decidiram liberar o uso de seu passaporte depois de semanas de enrolação. Só demonstraram, assim, que a decisão era política, não jurídica, e que a demora em decidir era puro instrumento de chantagem covarde a um parlamentar que seria o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.
A jogada ensaiada de Gonet e Moraes demonstra o receio que têm da repercussão negativa no exterior. E mais do que isso: a canetada de Moraes é a confirmação de que há, sim, perseguição política a Eduardo Bolsonaro e de que ele corre risco sério de ser preso se retornar ao Brasil.
Não adianta mais tentar esconder o que mundo já sabe: vivemos em uma ditadura do Poder Judiciário no Brasil em conjunto com o PT de Lula e dos deputados que "denunciaram" Eduardo Bolsonaro. É uma vergonha para o Parlamento e para o Brasil a situação em que hoje vivemos - mas meu compromisso é seguir combatendo os abusos até vencermos!”.
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