segunda-feira, 28 de abril de 2025

Bolsonaro mostra vídeo dos netos e lamenta separação: ‘vamos resistir, vamos perseverar’


O ex-presidente Jair Bolsonaro publicou, pelas redes sociais, um vídeo de seus netos, filhos do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos. Bolsonaro disse: 

“Hoje, recebi uma surpresa que me tocou profundamente: um vídeo dos meus netos, enviado lá dos Estados Unidos. Em meio a tantos dias difíceis nesta UTI, lutando contra as dores e as consequências de mais uma cirurgia, esse gesto enche meu coração de esperança e ternura.

- A distância que hoje nos separa não é fruto de escolhas pessoais, mas de uma perseguição implacável que já ultrapassou todos os limites de injustiça. Sobrevivo por um verdadeiro milagre e sigo enfrentando as batalhas que a vida me impõe, uma a uma, com amor da família e carinho de todos.

- Mesmo diante de tanta injustiça, sofrimento e tentativas de nos calar, sigo acreditando firmemente: o Brasil vencerá. Nenhuma força é capaz de derrotar um povo que acredita, que luta e que não se curva diante da covardia de quem se julga maior que as leis e que Deus.

- Agradeço imensamente o carinho e as orações de todos. Cada demonstração de amor e apoio me fortalece para continuar. Vamos resistir, vamos perseverar. Com Deus à frente, a vitória é certa”.

A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também compartilhou o vídeo e disse: 

“Os netinhos do meu amor, Georgia (Gegê) e o Jair Henrique (Kike) - filhos do Eduardo e da Helô - estão mandando uma mensagem de melhoras ao vovô Jair. 🥰Olhem só que vídeo mais fofo desses dois patriotinhas ! 💚 💛💙

Salmos 112:2-3: A sua descendência será poderosa na terra; será abençoada a geração dos justos. Na sua casa há prosperidade e riqueza, e a sua justiça permanece para sempre. Amém”.

O vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, relatou: 

“Hoje, ao visitar meu pai na UTI, vi de perto a gravidade de tudo o que ele está enfrentando.

Desde a intimação cruel e desnecessária, determinada por Alexandre de Moraes, seu estado piorou visivelmente: a pressão, que já estava alta, descompensa e precisa de mais acompanhamentos constantes; o fígado está sobrecarregado pelos remédios; ele continua há quase duas semanas sem atividade intestinal, alimentando-se apenas por soro (espécie de solução hospitalar). Sofre com soluços constantes, que o maltratam inclusive na dificuldade em dormir, dor crescente e precisa de muito cuidado até com analgésicos, porque seu corpo está extremamente sensível.

A responsabilidade por essa escalada de sofrimento não pode ser ignorada.  O que está sendo feito com ele ultrapassa qualquer limite. Não é só a saúde dele que foi desrespeitada, isso é um desrespeito aos fundamentos mais básicos da dignidade humana.

Mesmo em tempos de guerra, hospitais são respeitados. Mesmo em meio ao fogo cruzado, há um código de honra que impede soldados de invadir uma UTI. Mas na guerra pessoal de Alexandre de Moraes contra meu pai, até isso foi rompido. A autoridade dos médicos foi desconsiderada, os protocolos foram desrespeitados e a vida dele foi tratada como detalhe.

A quem justifica essa violência dizendo que ele estava bem por ter feito uma live com os próprios filhos, eu só peço: se coloque no meu lugar. Imagine ver alguém escolhendo o pior momento da vida do seu pai para lhe aplicar uma crueldade, e depois ainda debochar, dizendo que, se ele tinha forças para falar com a família e com amigos em uma vídeo-chamada, então também tinha para sofrer uma ordem judicial.

Isso é coisa de gente sem honra, sem caráter e sem vergonha na cara.

É revoltante ter que enfrentar tanta covardia enquanto muitos fingem normalidade”.

Na conjuntura jurídica atual do Brasil, muitas pessoas estão sendo tratadas como sub-cidadãos e sub-humanos, sendo perseguidas implacavelmente por medidas judiciais invasivas e arbitrárias, sem direito razoável ao contraditório e à ampla defesa, pelo simples motivo de terem manifestado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Por expressarem suas opiniões, são alvo de CPIs, de inquéritos secretos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, ou são vítimas de medidas arbitrárias como prisões políticas, apreensão de bens, exposição indevida de dados, entre outras.  

O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a advertir, em um pronunciamento, para uma manifestação da subprocuradora Lindôra Araújo, da PGR - Procuradoria-Geral da República - que denunciou o uso da técnica da “fishing expedition” por parte do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A técnica é comum nos inquéritos conduzidos por Moraes contra adversários políticos, jornais independentes e cidadãos que se expressam de maneira crítica contra a conduta de ministros da Suprema Corte. Neste modus operandi, o investigador promove uma devassa em pessoas escolhidas por ele para procurar algum indício ou algum motivo para acusação, em contrariedade ao preconizado pelo Direito, que deveria investigar fatos. 

Em inquéritos conduzidos em cortes superiores, observa-se um procedimento característico: matérias da velha imprensa atribuem um “rótulo” ou “marca” a um grupo de pessoas, e isso é tido como suficiente para quebras de sigilos, interrogatórios, buscas e apreensões, prisões e confiscos. As “matérias” e depoimentos de pessoas suspeitas são aceitas sem questionamento e servem de base para medidas cautelares contra as pessoas “marcadas”. Após promover uma devassa nas pessoas e empresas, no que é conhecido como “fishing expedition”, os dados são vazados para a velha imprensa, que então promove um assassi* de reputações que dá causa a novas medidas abusivas. Conforme vários senadores já notaram, os procedimentos são, comumente, dirigidos aos veículos de imprensa independentes, em evidente tentativa de eliminar a concorrência, controlar a informação e manipular a população brasileira. Os inquéritos são mantidos abertos por tempo indeterminado para continuarem a produzir seus efeitos devastadores sobre as vidas dos investigados, que não têm meios para questionar as decisões. 

Em um inquérito administrativo no Tribunal Superior Eleitoral, seguindo esse tipo de procedimento, o ministro Luís Felipe Salomão ordenou o confisco da renda de diversas pessoas, sites e canais conservadores, inclusive a Folha Política. A decisão recebeu elogios dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, e o inquérito passa de corregedor em corregedor, enquanto a renda do trabalho de famílias e empresas permanece confiscada sem base legal.  Após o ministro Luís Felipe Salomão, já foram relatores do inquérito os ministros Mauro Campbell Marques, Benedito Gonçalves e Raul Araújo. A atual relatora é a ministra Isabel Gallotti. 

A decisão não discrimina os conteúdos e atinge a totalidade da renda dos sites, com o objetivo de levar ao fechamento dos veículos por impossibilidade de gerar renda. Todos os nossos rendimentos de mais de 20 meses de trabalho são retidos sem base legal. Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar, doe qualquer valor através do Pix, utilizando o QR Code que está visível na tela ou o código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.

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