Eduardo Bolsonaro expõe absurdos no caso Filipe Martins: ‘preso por uma viagem que não existiu, agora réu por uma minuta que também não existe’

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, em vídeo divulgado pelas redes sociais, descreveu alguns dos absurdos no julgamento que aceitou uma denúncia contra o ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins, e outras pessoas do entorno do ex-presidente. O deputado disse: “A Primeira Turma do STF transformou Filipe Martins em réu, mesmo havendo completa ausência de materialidade na acusação feita pela PGR. Filipe Martins foi preso por causa de uma viagem que nunca existiu e agora está se tornando réu por uma minuta que também nunca existiu. É simplesmente bizarro”.

O deputado afirmou: “É sempre importante lembrar que tudo isso ocorre porque a defesa não tem acesso completo a tudo aquilo que a acusação teve no processo. Isso, em uma democracia normal, já seria motivo para anular completamente o processo, por violação do sagrado direito à ampla defesa — direito esse que a equipe jurídica de Filipe Martins não está tendo. Aliás, nem a dele, nem de Braga Netto, nem de Bolsonaro, nem de absolutamente ninguém que está envolvido nesse processo. E a gente sabe: se a defesa tivesse acesso total, ainda mais fatos bizarros seriam expostos”.

Eduardo Bolsonaro explicou: “Não há a menor possibilidade dessas pessoas terem um julgamento justo no Brasil. Alexandre de Moraes está violando absolutamente todos os direitos possíveis e imagináveis dentro desse caso do 8 de janeiro. Ele pretende tirar Jair Bolsonaro da corrida presidencial de 2026, porque sabe que as hipóteses de inelegibilidade decididas pelo TSE são frágeis. Na nova composição do TSE, Bolsonaro poderia tentar — com chances reais — registrar sua candidatura para 2026. Porque em 2026, não estarão mais lá figuras como o ministro Benedito Gonçalves, que concluiu seu trabalho afirmando: "Missão dada é missão cumprida". Alexandre de Moraes, com seu conhecido gesto, também não estará mais. Outros juízes estarão no tribunal. Por isso, precisam correr para condenar criminalmente Jair Bolsonaro, Filipe Martins, Anderson Torres e várias outras pessoas — centenas, mais de 400, que já foram condenadas nesse inquérito, nessa investigação, nesse processo do suposto “golpe da Disneylândia” de 8 de janeiro”.

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O ministro Luís Felipe Salomão, ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, com o apoio de Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin, considerou que mostrar o debate público, com as opiniões de agentes legitimamente eleitos pelo povo e de figuras relevantes da política nacional, seria alguma espécie de “ataque” a alguma instituição. Em decisão inédita, o ministro mandou confiscar a renda do jornal, assim como de outros sites e canais conservadores, para impedir suas atividades. Toda a renda de mais de 20 meses do nosso trabalho vem sendo retida, sem qualquer justificativa jurídica.

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