Em pronunciamentos pelas redes sociais, o senador Cleitinho criticou a atuação da rede Globo, que vem servindo como porta-voz da ditadura, apontando que os apresentadores se prestam a fazer campanha pelo governo contra a anistia aos presos e perseguidos políticos do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
O senador mostrou um trecho de bate-papo da emissora e disse: “Olha a campanha que eles estão fazendo contra a anistia. Vocês prestaram atenção no tanto que eles estão fazendo de campanha contra a anistia? Eles ficam 24 horas falando”.
Cleitinho rebateu um lamento da jornalista, que se lamuriava porque os deputados não estariam do lado do governo, e disse: “os deputados têm que estar ao lado do povo, ao lado do que é justo”. O senador pediu aos eleitores que manifestem seu apoio aos deputados que já apoiaram a anistia, e explicou: “por que estou pedindo para vocês se mobilizarem? (...) Porque eles querem de todo jeito que não vote a anistia. Eles querem derrubar a anistia, junto com a Globo”.
O senador mostrou postagem de outra jornalista do grupo, veiculando ameaças aos parlamentares, e disse: “olha o toma-lá-dá-cá. Olha o nível que é esse governo”. Ele disse: “já começou a patifaria do governo, já começou as ameaças. Agora é 24 horas a rede Globo falando essa patifaria, falando mal da anistia”.
Cleitinho disse: “até quem é da base do governo Lula entendeu que a anistia é necessária, que é justa, e assinou”. Ele afirmou: “eles vão vir pra cima. Só que a gente tem que vir pra cima (...) Peço a mobilização de todos vocês aqui, porque a Globo está pegando pesado, junto com o governo Lula”.
Mais de 2 mil pessoas foram presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, com a colaboração do Exército brasileiro, sem o menor respeito a direitos humanos ou ao devido processo legal. Centenas dessas pessoas passaram meses a fio presas, e só foram libertadas com “medidas cautelares” excessivas e arbitrárias, muito piores do que as que são aplicadas a pessoas condenadas por crimes graves. Milhares de famílias continuam sofrendo com as restrições a suas liberdades e seus patrimônios. Um dos presos políticos, Clériston Pereira da Cunha, morreu sob a custódia do Estado, enquanto um pedido de soltura formulado pela Procuradoria-Geral da República ficou meses aguardando que o ministro Alexandre de Moraes se dignasse a analisá-lo. Tudo sob o olhar complacente do Senado Federal.
Enquanto cidadãos comuns ficam sujeitos a medidas abusivas, autoridades do governo Lula envolvidas nos fatos do dia 8 de janeiro seguem livres, leves e soltas. O general G. Dias, por exemplo, era o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, era responsável pela segurança do palácio do Planalto, e foi filmado no interior do palácio, interagindo com os invasores. Até o momento, o general G. Dias não foi preso, não teve seu passaporte apreendido, nem suas contas bloqueadas, nem seus bens ou sua renda apreendidos. Essas “medidas cautelares” são reservadas a conservadores, que podem sofrer qualquer uma, ou várias, delas sem qualquer indício de crime, sem direito à defesa, nem acesso ao devido processo legal. Quando aplicadas a conservadores, as “medidas cautelares” podem perdurar pelo tempo que desejar o senhor ministro que determina sua aplicação, ainda que as pessoas não tenham foro privilegiado e não estejam, portanto, sujeitas à jurisdição das cortes superiores.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e pessoas que apenas têm um discurso diferente do imposto pelo cartel midiático vêm sendo perseguidos, em especial pelo Judiciário. Além dos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal, também o ex-corregedor do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Felipe Salomão, criou seu próprio inquérito administrativo, e ordenou o confisco da renda de sites e canais conservadores, como a Folha Política. Toda a receita de mais de 20 meses do nosso trabalho está bloqueada por ordem do TSE, com aplauso dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin.
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